sexta-feira, 9 de novembro de 2012


FECHAMENTO DE CONTA
Em tempos de transição nos governos municipais, os prefeitos que estão de partida estão muito preocupados em deixar a casa bem arrumada, uma vez que a Lei Ficha Limpa mostrou que veio para ficar (ou seja, pegou). Aquele governante que tem pretensões de encarar uma candidatura em 2014 deve botar as barbas de molho e se apressar em obter as aprovações necessárias dos Tribunais de Contas, para não terem seus registros impugnados no futuro.

MUITOS BARRADOS
Neste ano, somente no estado de São Paulo, 111 candidatos a prefeito foram barrados pela Lei Ficha Limpa. Outros 23 eram candidatos a vice-prefeito. A Legislação surgiu da iniciativa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que reuniu mais de 1,6 milhão de assinaturas de eleitores desde o lançamento da proposta, em setembro de 2009.

PARTE DO JOGO
Sindicalistas ligados ao Conselho Intersindical de Saúde e Seguridade Social de Osasco e Região, o CISSOR, que apoiaram o candidato do PMDB, Carlos Zicardi, à Prefeitura de Barueri, avaliaram nesta semana os resultados das eleições e o novo cenário político em Barueri. O CISSOR congrega 32 sindicatos em toda a região, e boa parte dos sindicatos membros teve dirigentes manifestando apoio ao candidato indicado pelo atual prefeito Rubens Furlan para sua sucessão. Em nota, o Conselho afirma: “Para nós foi de fato uma vitória. O candidato não foi eleito, mas certamente elevamos o patamar de votação dele”.

APOIO MANTIDO
Em Carapicuíba, o candidato a prefeito derrotado, Marcos Neves (PSB) reuniu partidos aliados para balanço sobre as eleições. No encontro, todos foram unânimes em afirmar que a disputa serviu para solidificar ainda mais a oposição na cidade. Além disso, a maioria optou por continuar trabalhando ao lado do deputado estadual.

MENOR CUSTO
Nesta semana, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, afirmou que o custo das eleições municipais de 2012 foi o menor desde a implantação do sistema eletrônico de votação, em 1996. O pleito custou R$ 395.270.694,00, o que equivale a R$ 2,81 por eleitor. Na eleição municipal de 2008, o voto por eleitor custou R$ 3,75, e na presidencial de 2010, R$ 3,86.

GOVERNO DIFÍCIL
O povo americano decidiu manter o presidente Barack Obama no cargo por mais quatro anos. Os democratas conseguiram manter também sua vantagem no Senado, de 53 cadeiras, mas os republicanos ficaram com o controle da Câmara dos Representantes (deputados federais). Não será fácil para o presidente administrar a oposição, diante de tantas crises vividas pelos Estados Unidos atualmente.

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