llQuanto maior...
Quanto mais aliados, mais idéias, mais interesses, mais reclamações, mais tudo. Estes devem ser os pensamentos do prefeito Emidio e do deputado João Paulo Cunha, que iniciam o ano tendo que manter uma extensa agenda com os pré-candidatos das duas dezenas de partidos aliados ao projeto de continuidade do governo. Como diria o velho político: é o ônus da grandeza do poder.
llDÚVIDAS 1
Em Barueri, o pré-candidato Carlos Zicardi se desincompatibiliza do governo para aumentar suas chances de se apresentar como candidato do prefeito Rubens Furlan. Zicardi tenta deixar claro que a continuidade do governo virá pelas suas mãos e não pelas obras do ex-prefeito Gil Arantes, que também está no páreo. É só pensar como o eleitor: O Gil esteve na minha casa pedindo votos, mas ele representa ou não o Furlan? Esta será uma das muitas dúvidas do eleitor barueriense.
llDÚVIDAS 2
Ainda na linha das dúvidas, quem leva mais vantagem: aquele que está sendo apresentado por Furlan hoje, ou o que foi apresentado no passado? Zicardi tem a vantagem de estar de braço dado com o líder, que não medirá esforços em elogiá-lo. Já Arantes poderá mostrar seus feitos que tiveram total apoio de Furlan. O eleitor tá enroscado. Duas crias, um criador, um monte de obras, uma cidade riquíssima, bons serviços prestados. Haja indecisão.
llRetorno habitual
Na próxima semana, as câmaras de vereadores de todo o país devem retornar do recesso parlamentar. Há de se prever que, em ano de eleições municipais, os trabalhos nos legislativos fiquem aquém do que o presenciado em outros períodos. Mesmo porque, os prefeitos procuram não encaminhar projetos polêmicos para serem apreciados pelos parlamentares. No entanto, os debates tendem a ser mais frequentes e entusiasmados, porque as forças de situação e oposição esquentam o enfrentamento de suas tendências políticas. É esperar para ver.
llLiberdade em baixa
A ONG Repórteres Sem Fronteiras colocou o Brasil na 99ª posição de seu ranking da liberdade de imprensa 2011-2012, sobre as condições de trabalho dos jornalistas em 179 países. Com isso, o país caiu 41 posições em relação ao relatório de 2010, último a ser divulgado. O ranking é feito desde 2002. Segundo a organização, o Brasil é o país da América Latina que mais caiu no período. O motivo foi o "alto índice de violência" contra os jornalistas, em especial nas regiões Norte e Nordeste, de acordo com ela.